sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Epiderme

O toque dos lábios no bico dos seios,
O arrepio que percorre o corpo inteiro,
E o desejo que vai de encontro aos dedos.

Pele sem alma,
Que nem rivotril acalma.

Na madrugada, intensa e gelada.
Pitoresco mesmo quando grotesco.

Incandescente...


Ate quando se ouve o tilintar dos dentes. 

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Universo

Tritura meus ossos e me transforma em pó.
Me assombra todas as noites que carrego a lucides na alma,
quando o corpo não existir mais,
quando a única certeza se tornar real.
Eu temo por esse dia,

mas há dias que anseio por ele.
O meu medo é infinito e escuro,
como o universo.

domingo, 3 de agosto de 2014

medo

A coragem se esvai,
há um monstro ao pé da minha cama,
me devora por dentro, e por fora.


O canudo projeta a ilusão,

personifica todo o medo da derrota.

Ainda é tempo de lutar,
quanto tempo terei de perder?