domingo, 31 de julho de 2011

chuva, frio, fim.

Recordo de teu insensato tanto faz,
que me devorava os sentidos,

me fez assim tão insegura.

Então voce beija o meu rosto,
morde meus dedos,
e tudo fica bem,
tudo volta a ser como antes,
antes da chuva fina.

Os dias de pedra moida,
sompram agora uma lembrança boa.

Rimos de tudo o que vivemos,
nas noites frias do parque,
nos dias quentes na biblioteca,
e como se o tempo não tivesse passado,
e nos ainda estamos no bar quebrando tacos,
bebados ou baratinados como sempre.

E novamente os dias de pedra moida,
sopram uma lembrança boa.

Agarro-me a você,
como se nada  e ninguem existisse mais,
e teus braços me acolhem de maneira fraternal,
a sua maneira, cuidava de mim,
e é disso que sinto mais falta,
de alguem pra me dizer quando parar.

E os dias de pedra moida,
sopram uma lembrança distante,
de algo que não pode voltar.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

DEPOIS DA METAMORFOSE (2)

 
Se nossos corações são como avidas borboletas,
meu peito abriga um casulo miudo,
fechado entre utopias belas e confusas,
com um enorme buraco corroendo toda a esperança.
 
Se nossos corações são como avidas borboletas,
meu peito voa alvoroçado pelos cantos,
procurando uma janela aberta,
e na luz do sol, conhecer a liberdade soprada pelos ventos.
 

Se nossos corações são como avidas borboletas,

há muito não sei o que é uma sombra fresca.

sábado, 2 de julho de 2011

depois da metamorfose

Nossos corações são como borboletas,
Vagueiam entre a multidão,
E graciosos escolhem onde pousar.

Nossos corações são como borboletas,
Tímidos e risonhos pairam no ar,
apreensivos escondem suas suntuosas asas.

Nossos corações são como borboletas,
Belos, formosos e tristes,
pois sabem que todo amor dura apenas 24 horas.