domingo, 31 de julho de 2011

chuva, frio, fim.

Recordo de teu insensato tanto faz,
que me devorava os sentidos,

me fez assim tão insegura.

Então voce beija o meu rosto,
morde meus dedos,
e tudo fica bem,
tudo volta a ser como antes,
antes da chuva fina.

Os dias de pedra moida,
sompram agora uma lembrança boa.

Rimos de tudo o que vivemos,
nas noites frias do parque,
nos dias quentes na biblioteca,
e como se o tempo não tivesse passado,
e nos ainda estamos no bar quebrando tacos,
bebados ou baratinados como sempre.

E novamente os dias de pedra moida,
sopram uma lembrança boa.

Agarro-me a você,
como se nada  e ninguem existisse mais,
e teus braços me acolhem de maneira fraternal,
a sua maneira, cuidava de mim,
e é disso que sinto mais falta,
de alguem pra me dizer quando parar.

E os dias de pedra moida,
sopram uma lembrança distante,
de algo que não pode voltar.