sexta-feira, 29 de julho de 2011

DEPOIS DA METAMORFOSE (2)

 
Se nossos corações são como avidas borboletas,
meu peito abriga um casulo miudo,
fechado entre utopias belas e confusas,
com um enorme buraco corroendo toda a esperança.
 
Se nossos corações são como avidas borboletas,
meu peito voa alvoroçado pelos cantos,
procurando uma janela aberta,
e na luz do sol, conhecer a liberdade soprada pelos ventos.
 

Se nossos corações são como avidas borboletas,

há muito não sei o que é uma sombra fresca.