domingo, 24 de outubro de 2010

Anti-Amor (1)

O beijo cortante pega o trem e flutua nas estações, procurando um amor que cure sua dor, intenso e desesperador. Não vai chegar a nenhum lugar, só conhece o frio, e a brisa pálida da manhã, cheira a rato morto, com sabor de orvalho estagnado. Ate que paira sobre o vagão da desesperança.