terça-feira, 16 de setembro de 2014

Encanta ate os serafins

E de todas as inspirações,
Essa é doce,

e não foi aspirada.
Ilusória e iluminada, 
quanto o brilho nos olhos.
Que embriaga no sol ardente, 
de um dia contente.
As faces se coram de álcool e de calor.
E és belo, meu amor.

Encanta ate os serafins. 
Que se escondem nos jardins,
de quem fingi não sentir,
mas sofre se não dizes que sim.
Voar e não voltar,
só pra beijar a brisa matutina,
e ser livre, 

com um par de asas,
pares de mãos que não se tocam, 

e pares impares.