cocaina, cigarro, café,
cravo, canela, e canapé.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
espelhos quebrados.
você me da medo,
você me da pena,
você me fascina.
eu quis ser você,
mas você me enoja.
eu quis ter você,
mas você nunca soube disso.
e agora sem querer,
vejo no espelho,
teu reflexo.
mas você não existe mais...
tudo que restou,
são seus fragmentos,
nas minhas roupas,
cheirando a cigarro e vomito.
você me da pena,
você me fascina.
eu quis ser você,
mas você me enoja.
eu quis ter você,
mas você nunca soube disso.
e agora sem querer,
vejo no espelho,
teu reflexo.
mas você não existe mais...
tudo que restou,
são seus fragmentos,
nas minhas roupas,
cheirando a cigarro e vomito.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
rascunho da podridão
Esse maldito sol não aquece nossos corações, frios e irônicos. Desejei toda a paixão, joguei fora toda compaixão. Enoja-me pensar o quão desgraçados somos, repulsivos exibindo nossos largos sorrisos amarelos. Um cigarro entre os dedos de unhas roídas, milhares de beijos por debaixo de toda a fumaça, por deus, o que pode existir de mais belo?
Coração bate sereno no peito, 'isso é um sonho?'
O gosto amargo do café vem roubar meu ar, sufoca enquanto ele ri. Depois enfia a mão na garganta e arranca sua traqueia numa vã tentativa de me presentear com seus pulmões. Asfixia o amor dentro de mim. Nossa ironia fere. Dói na pele, dói na alma. Mas eu gosto de vê-lo sangrar.
Esse fodido cheiro de mijo não esbanja mais náuseas do que nos. Maldito sol que ilumina nossas faces hipócritas, tão cheias de sujeira e vazias de sentimento. Nossa arrogância foi injetada com vinagre. Vomitemos em todos, nossa grande apatia revirada no estomago, parabéns, conseguimos: é tudo tão fria que congela a brasa da ponta.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
apague a luz.
Eu gosto do ridículo,
eu gosto de papel clichê,
obviedades me atraem.
Coisas complicadas e complexas não me agradam,
tenho preguiça de entender-te,
você sabe...
cê causa confusão,
cigarro causa câncer,
cê causa câncer,
cigarro causa confusão.
eu gosto de papel clichê,
obviedades me atraem.
Coisas complicadas e complexas não me agradam,
tenho preguiça de entender-te,
você sabe...
cê causa confusão,
cigarro causa câncer,
cê causa câncer,
cigarro causa confusão.
domingo, 31 de julho de 2011
chuva, frio, fim.
Recordo de teu insensato tanto faz,
que me devorava os sentidos,
me fez assim tão insegura.
Então voce beija o meu rosto,
morde meus dedos,
e tudo fica bem,
tudo volta a ser como antes,
antes da chuva fina.
Os dias de pedra moida,
sompram agora uma lembrança boa.
Rimos de tudo o que vivemos,
nas noites frias do parque,
nos dias quentes na biblioteca,
e como se o tempo não tivesse passado,
e nos ainda estamos no bar quebrando tacos,
bebados ou baratinados como sempre.
E novamente os dias de pedra moida,
sopram uma lembrança boa.
Agarro-me a você,
como se nada e ninguem existisse mais,
e teus braços me acolhem de maneira fraternal,
a sua maneira, cuidava de mim,
e é disso que sinto mais falta,
de alguem pra me dizer quando parar.
E os dias de pedra moida,
sopram uma lembrança distante,
de algo que não pode voltar.
que me devorava os sentidos,
me fez assim tão insegura.
Então voce beija o meu rosto,
morde meus dedos,
e tudo fica bem,
tudo volta a ser como antes,
antes da chuva fina.
Os dias de pedra moida,
sompram agora uma lembrança boa.
Rimos de tudo o que vivemos,
nas noites frias do parque,
nos dias quentes na biblioteca,
e como se o tempo não tivesse passado,
e nos ainda estamos no bar quebrando tacos,
bebados ou baratinados como sempre.
E novamente os dias de pedra moida,
sopram uma lembrança boa.
Agarro-me a você,
como se nada e ninguem existisse mais,
e teus braços me acolhem de maneira fraternal,
a sua maneira, cuidava de mim,
e é disso que sinto mais falta,
de alguem pra me dizer quando parar.
E os dias de pedra moida,
sopram uma lembrança distante,
de algo que não pode voltar.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
DEPOIS DA METAMORFOSE (2)
Se nossos corações são como avidas borboletas,
meu peito abriga um casulo miudo,
fechado entre utopias belas e confusas,
com um enorme buraco corroendo toda a esperança.
Se nossos corações são como avidas borboletas,
meu peito voa alvoroçado pelos cantos,
procurando uma janela aberta,
e na luz do sol, conhecer a liberdade soprada pelos ventos.
Se nossos corações são como avidas borboletas,
há muito não sei o que é uma sombra fresca.
sábado, 2 de julho de 2011
depois da metamorfose
Nossos corações são como borboletas,
Vagueiam entre a multidão,
E graciosos escolhem onde pousar.
Nossos corações são como borboletas,
Tímidos e risonhos pairam no ar,
apreensivos escondem suas suntuosas asas.
Nossos corações são como borboletas,
Belos, formosos e tristes,
pois sabem que todo amor dura apenas 24 horas.
Vagueiam entre a multidão,
E graciosos escolhem onde pousar.
Nossos corações são como borboletas,
Tímidos e risonhos pairam no ar,
apreensivos escondem suas suntuosas asas.
Nossos corações são como borboletas,
Belos, formosos e tristes,
pois sabem que todo amor dura apenas 24 horas.
sábado, 25 de junho de 2011
TE(N)SÃO
Um bando de agulhas ferozes me beijavam as costas e mordiam todas as minhas lamentações.
Quando minhas mãos tentavam alcançar toda a sua voracidade que mastiga meus desejos cada vez mais sedentos de sua estranheza comum, meu coração pulava para dentro de suas calças.
E por mais que eu quisesse te tocar e arrancar-lhe as roupas todas, na sala tão vazia que se enche com meus mais diversos pensamentos maliciosos, meu senso de descendia e fragilidade me apunhalaram as mandíbulas deixando escapar apenas um sorriso tímido cheio de metais. Você inalcançável pra mim, então jamais sentirei tua barba roçar na minha nuca, e seus dedos deslizando entre minhas coxas.
Terrível excitação ao te ver! Rosto, braço, perna e sua voz revirando todo o meu sangue. Minhas pernas tremem.
Dedos e lábios molhados, enquanto permanecermos acordados, repulsivos e gozados.
Quando minhas mãos tentavam alcançar toda a sua voracidade que mastiga meus desejos cada vez mais sedentos de sua estranheza comum, meu coração pulava para dentro de suas calças.
E por mais que eu quisesse te tocar e arrancar-lhe as roupas todas, na sala tão vazia que se enche com meus mais diversos pensamentos maliciosos, meu senso de descendia e fragilidade me apunhalaram as mandíbulas deixando escapar apenas um sorriso tímido cheio de metais. Você inalcançável pra mim, então jamais sentirei tua barba roçar na minha nuca, e seus dedos deslizando entre minhas coxas.
Terrível excitação ao te ver! Rosto, braço, perna e sua voz revirando todo o meu sangue. Minhas pernas tremem.
Dedos e lábios molhados, enquanto permanecermos acordados, repulsivos e gozados.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
EU
Devora-me uma imensa vontade de gritar. Sufoca meu peito, e derrepente o meu unico desejo é de pegar meu masso escondido e tragar. Tragar toda essa sujeira do mundo. Sinto que em meus pulmões, cheios de angustias adolescentes, ela pode ser filtrada, e toda imundice intolerante deixaria de existir.
Devora-me uma imensa vontade de amar, mas ninguem, nenhum objeto, nada, uma simples vontade de amar o que chamam de amor.
Toma- me uma vontade de nadar numa gigantesca piscina de cocaina, e correr como louca, o mais rapido que eu puder, e o mundo as minhas costas estaria se quebrando em pedaços, como cascas de pão francês.
Devora-me uma imensa vontade de amar, mas ninguem, nenhum objeto, nada, uma simples vontade de amar o que chamam de amor.
Toma- me uma vontade de nadar numa gigantesca piscina de cocaina, e correr como louca, o mais rapido que eu puder, e o mundo as minhas costas estaria se quebrando em pedaços, como cascas de pão francês.
domingo, 27 de março de 2011
Certa do jeito incerto
Vomite em mim tudo o que lhe mantém.Goza em mim todo o meu fracasso. Cospe em meu rosto mais um pouco de ilusão.Meu estomago mastiga e revira duvidas, estou cagando devaneios, fragmentada pela insegurança. Há uma puta confusão em meus pulmões, mas me sinto oca e isso me tornou vil.
sexta-feira, 25 de março de 2011
desgasto-me atoa
É proposital. Eu adoro me iludir, no fundo eu sei que não há nem uma faisca de esperança. Vejo em minhas utopias como poderia ser. Pedra moida faz meu coração bater.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Acorde de sua utopia tétrica e se entupa de Anticolinérgico.
Devaneios rasgando-me lentamente como facas, cortam as coxas em passo trôpego, penetram na pele como agulhas, e toda cordialidade fustiga feito urtiga.
Você acorda de um sonho e vê toda futilidade vomitada em suas roupas, sua cabeça lateja e você quer chorar um balde pra se afogar.
E é tão ridículo quanto triste.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Ultima parada.
Eu sou uma puta contradição, com tendência a suicídio espiritual.
Você uma piada de mau gosto! E está condenado a ser podre e cruel.
Pode parecer fascinante mas acredite enjoa depois de um tempo.
Foi meio sem querer mas acabei me matando depois que você me esfaqueou!
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Ironia e Cadáveres
Todos nos estamos mortos, só que não nos contaram. Todo proletariado zumbi comendo o que é cuspido. Ficaremos terrivelmente putos quando descobrirmos.
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